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A prosperidade lenta da vida da pequena vila de Cascavel no século XIX teve um rápido impulso no século XX, com a chegada de comerciantes oriundos de varias regiões, atraídos pela feira semanal, que tem sua origem no Sítio Cascavel, quando os primeiros mercadores praticavam o escambo: trocavam sal, goma, rapadura, farinha, caprinos, frutas por produtos de primeira necessidade. Com os primeiros habitantes, índios, portugueses e negros, aqui caldearam-se ciganos, árabes e a mais diversa gente oriunda dos mais diferente recantos do Nordeste e do Brasil.

Por este litoral e caminhos do sertão, através do Porto Cozinha, na Barra Nova, no Rio Choró, os grupos originários foram se mesclando e as tradições também acompanharam esta tendência. Mantiveram-se tradições como dos artesãos da cerâmica da Moita Redonda e a do Cipó na Bica. Os pescadores também continuam investindo no mar com suas jangadas a vela. Não há mais distinção de raça, cor, credo, pois à proporção que as tradições e os costumes se mesclaram, identidades também desapareceram.

Em 1970, o município de Cascavel tinha 30.028 habitantes e um terço morava na zona urbana da sede e dos distritos, e os demais nos sítios e praias. No Censo 2010, 85% da população habitam a cidade de Cascavel e muitos não nasceram aqui, têm a identidade cultural cascavelense por adoção e a cascavelidade, como um sentimento telúrico de amor à terra que o acolhe, onde seus filhos nascem e constroem sua vida familiar e social.

A riqueza da diversidade cultural de Cascavel do Ceará é impar por constituir  num mesmo espaço os mais diversos profissionais, funções e alguns pequenos comerciantes que semanalmente, aos sábados,  adentram à área urbana e fazem seu comércio, na feira de São Bento, quando retornam à sua origem. Conclui-se que desde a origem,  no  final do século XVII, nossa identidade  é rica  pela multiplicidade  e pluralidade de identidades.

A diversidade cultural de Cascavel do Ceará reúne num mesmo espaço os mais diversos profissionais, funções e alguns pequenos comerciantes que semanalmente, aos sábados,  adentram à área urbana e fazem seu comércio na Feira de São Bento. Desde a origem, no final do século XVII, nossa identidade é rica pela multiplicidade e pluralidade.

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