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Em torno de política e diversos outros assuntos, a prosa se alonga e circula pelo ambiente, repousa na mesa do bilhar e palpita nas canções que  se fazem ouvir da vitrola que toca discos de cera e sugerem mais um copo  de vinho, uma “saideira” e tantas histórias para se contar. Aquietam-se com o rádio “capelinha” que traz os noticiários da noite.

O Bar do Esaú aparece travestido em várias metáforas nas lembranças de um recinto que marcou a passagem do tempo com sabor de nostalgia. Propriedade de Esaú Benício Sampaio (1897-1962), o bar funcionou durante 20 anos (1922 a 1942) e era muito frequentado, principalmente à noite, por homens da sociedade e de negócios que ali se reuniam para tomar cerveja e o famoso vinho tinto “Gavião”, de fabricação da firma.

Localizava-se na esquina da Rua Sete de Setembro, atual Dr. Pedro de Queiroz Ferreira, com a Rua do Comércio, atual Prefeito Vitoriano Antunes. Em 1942 (mudança da moeda nacional, do real português, mais conhecido em seu plural “réis” para o cruzeiro), o bar deu lugar a uma loja de tecidos, gêneros alimentícios, miudezas, chapéus, perfumaria, papelaria, sendo gerenciada pelo proprietário, que contava com a ajuda de dois filhos: Osvaldo e Roseli (28/6/1928-5/5/1999).

No final dos anos sessenta do século passado, o estabelecimento, em virtude do falecimento de seu proprietário (12/07/1962), foi adquirido por Antônio Evangelista de Carvalho, o “Antônio da Ninita” (1930-1971), marcando singular capítulo da história do local com o funcionamento do “Novo Bar”, mantido pela família Carvalho até o ano de 1979.

Posteriormente, ali funcionou ainda o bar do João Bosco Nogueira do Nascimento (1953-1994), e em seguida de seu irmão, José de Paulo Nogueira do Nascimento. Depois foi adquirido por Simplício Chaves de Lima, que o transformou em armarinho e papelaria. Hoje funciona ali uma farmácia.

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