Aos 18 anos Miguel Rodrigues de Morais já era ‘chofer’ (motorista de autos). Veio morar em Pindoretama para guiar um caminhão do Raimundo Pessoa Gondim. No ano seguinte, residindo em Cascavel, com novo emprego: chofer do caminhão novo do abastado comerciante Abdon Galdino de Souza. Naquela época, era uma profissão que despertava admiração por parte da população e principalmente das senhoritas. Então, logo namorou e casou em 31 de dezembro de 1930 com Tereza Bezerra de Sena, natural do Aracati, de cujo casamento nasceram os filhos Francisco “Franci” (1931-2019), José, Maria Zenita, Luís “Pinguim” e Maria Mariza.
Jovem trabalhador e dinâmico, logo realizou seu sonho de possuir um veículo. Em 1929 comprou um caminhão usado e o adaptou em ônibus (“São Miguel”), pioneiro do transporte coletivo de Cascavel. Dessa forma, inaugurou a linha Cascavel/Fortaleza/Cascavel (via Coluna, atual CE-350), com parada no Café Macaco. Antes só transitavam caminhões misto (carga e passageiro).
Miguel nasceu em Cariré (distrito de Sobral) em 8 de novembro de 1906, filho de Vicente Ferreira de Morais e Raimunda Rodrigues de Morais. Faleceu aos 36 anos, vítima de congestão cerebral. Foi sepultado no Cemitério São José, em Cascavel.
Pela Lei Municipal n° 344 de 2 de agosto de 1971, foi homenageado com uma rua em Cascavel, continuação da rua Padre Francisco Valdivino Nogueira, na direção sul, a partir da transversal Avenida Chanceler Edson Queiroz até a Rodovia Plácido Castelo, CE-111, próximo ao açude do Juarez Queiroz.
[Fontes: Cronologia Cascavelense, 2022 // Jornal O Repórter, 1992]
3 Comentários
Antônio de Almeida Sobrinho
Sou do Paraná, mas ainda não conheço Cascavel
Antônio de Almeida Sobrinho
Presente do ainda se Deus permitir visitar Cascavel
Antônio de Almeida Sobrinho
Pretendo ainda se Deus permitir visitar Cascavel